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19 de novembro de 2015

Camelôs e artesãos do Centro de Abastecimento protestam contra o Shopping Popular



Camelôs e artesãos do Centro de Abastecimento protestam contra o Shopping Popular
Manifestação fechou o cruzamento das avenidas Senhor dos Passos e Getúlio Vargas na manhã desta quinta-feira (19).
Um grupo de camelôs, vendedores ambulantes do centro da cidade e artesãos do Centro de Abastecimento fechou o cruzamento das avenidas Senhor dos Passos e Getúlio Vargas na manhã desta quinta-feira (19) como forma de protesto. Eles se manifestaram contra a construção do Shopping Popular, projeto da prefeitura em Parceria Público Privada (PPP).



O camelô Carlos Alberto informou que o Movimento Unificado dos Camelôs e Ambulantes de Feira de Santana é totalmente contra a construção do Shopping, pois eles acreditam que o empreendimento não vai dar certo.

“Nos outros lugares e capitais, segundo pesquisas que fizemos pela internet, todos faliram. Além disso, tem o primeiro e segundo piso. Aqui no Arnold Silva Plaza, que tem não sei quantos anos, até hoje o segundo andar não funciona. O Jomafa não funciona, faliu. E lá em baixo no centro de abastecimento, quem vai garantir?”, questionou.



O ambulante sugeriu que o prefeito José Ronaldo deveria seguir o exemplo de ACM Neto e relembrou que a profissão é regulamentada. “Ele está padronizando e não tirando os camelôs do meio da rua. Nós queremos que o prefeito José Ronaldo respeite o direito de cada um desses camelôs, que hoje é uma profissão regulamentada”, disse.

Para o camelô Paulo da Silva Brito, o projeto vai excluir várias famílias. “Vários camelôs e ambulantes não tem a mínima condição de pagar esses valores. É mais de R$ 600 por mês cada box de 5m² no período de 30 anos”, informa.



“Essa é uma forma de a gente chamar a atenção da população, porque o povo de Feira está pensando que esse shopping o prefeito vai fazer para a gente, mas não. A gente vai ter que pagar aluguel, condomínio e outras taxas”, finaliza.


 F.Acorda Cidade

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