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5 de outubro de 2014

Grupos de WhatsApp podem estar na mira da justiça




Os grupos de WhatsApp, tão populares entre os usuários do aplicativo, podem ser alvo de investigações. Reunir amigos, colegas de trabalho ou familiares em grupos já virou pretexto para enviar diariamente “bom dias”, piadinhas e imagens engraçadas. No entanto, é preciso tomar cuidado com o conteúdo compartilhado. Nesta semana em São Paulo, o Tribunal de Justiça do estado determinou a quebra de sigilo de usuários de dois grupos que divulgaram montagens pornográficas no WhatsApp. Segundo o processo, houve troca de mensagens com fotos de uma estudante universitária de São Paulo, que procurou a Justiça por se sentir lesada. No Estado, são vários os exemplos de fotos e vídeos que se espalharam pelo aplicativo de forma indiscriminada, impulsionados pelos grupos. Em fevereiro deste ano, por exemplo, circulou nas redes sociais um vídeo e uma foto supostamente feitos dentro do centro cirúrgico de um hospital onde uma mulher foi atendida após ser esfaqueada pelo companheiro em cima da terceira ponte. Outro caso emblemático foi o assassinato de Gabryella Oliveira Bonfim Sampaio, em junho. Os assassinos gravaram com o celular toda a violência sexual e enviaram o vídeo para a mãe da vítima. As imagens também foram parar nos celulares de várias outras pessoas. Segundo o especialista em segurança na internet e comentarista da rádio CBN Vitória, Gilberto Sudré, para não ter problemas com o conteúdo postado no WhatsApp é preciso que o comportamento dos usuários seja o mesmo da “vida real”. Ele também destaca que de acordo com o novo Marco Civil da Internet, o servidor do WhatsApp, e de todos os outros serviços de redes sociais, são obrigados a guardar todos os registros de atuação dos usuários. Sudré aproveita também para lembrar: "não existe anonimato na internet”.

(A GAzeta)

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