Os chineses, Chou Owencheg e Chen Gongzho, proprietários das mercadorias avaliadas em R$ 30 milhões apreendidas pela Polícia Civil na última quinta-feira (25), em Feira de Santana, foram conduzidos ao Complexo Policial Investigador Bandeira, no início da tarde desta segunda-feira (29).
Segundo a polícia, Chou Owencheg foi preso por corrupção. Ele tentou subornar o promotor da Procuradoria Regional Especializada ao Combate a Crime Econômico e Sonegação Fiscal, Everardo Yunes, e o coordenador Regional de Polícia, Delegado Ricardo Brito, para facilitar a liberação das mercadorias e sonegação de impostos. E o outro foi detido porque está no país de forma ilegal e foi encaminhado a Polícia Federal, em Salvador.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o promotor de justiça informou que os dois não apresentaram o passaporte alegando que foram roubados e não apresentaram o boletim de ocorrência.
“Eles são suspeitos de ter envolvimento com pessoas de São Paulo que trazem mercadorias e notas falsificadas. Eu estava atendendo uma ligação pelo celular quando um deles chegou e ofereceu uma quantia em dinheiro para facilitar a situação dizendo que ainda tem muita mercadoria no porto de Aratu. Peguei o celular e comecei a gravar a conversa do suborno”, disse o promotor informando que a ligação tem duração de quatro minutos.
O delegado Ricardo Brito informou que os chineses ficaram surpresos em saberem que toda conversa foi gravada e solicitou que ele fizesse o valor da oferta para facilitar a liberação das mercadorias.
Chou Owencheg iria responder processo em liberdade, mas diante do crime de corrupção foi preso. A mercadoria estava em um galpão no bairro Campo Limpo, que foi estourado após dois meses de investigação. Segundo a polícia, os produtos eram comercializados no Feiraguai e nas cidades de Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Salvador.
:Fonte: acordacidade
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