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9 de dezembro de 2014

Polícia Federal vai investigar as obras no aeroporto de Feira de Santana



Novas etapas da operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal, pretendem buscar crimes que vão além da Petrobras e agora vão investigar também a concessão e obras em pelo menos cinco aeroportos. Entre eles, está o do município de Feira de Santana, cuja construção ficou a cargo da UTC Participações.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agerba), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), assinou em junho de 2013 a concessão do aeroporto.
Na época, o senador eleito, Otto Alencar, então governador em exercício, assinou com a construtora UTC Participações e com a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart) a concessão do Aeroporto de Feira de Santana, que leva o nome de João Durval Carneiro, e teve valor de contrato de concessão remunerada de R$ 50 milhões.
No contrato, estava previsto, pelo período de 25 anos, a ampliação, administração, operação, manutenção e exploração comercial do aeroporto de Feira de Santana pela iniciativa privada. As obras iniciais do aeroporto foram concluídas em setembro deste ano e foi reinaugurado pelo atual governador Jaques Wagner.
As investigações da Operação Lava Jato, segundo o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo caso, suspeitam de “crimes transcendentes” que podem ter desviado R$ 10 bilhões dos cofres públicos.
Conforme publicado no Jornal Folha de São Paulo, há uma lista com pelo menos 750 contratos, alvos dos negócios ilícitos do doleiro Alberto Youssef, que reforça a necessidade de apurar transações em áreas de infraestrutura como o de transportes.
Ainda conforme a Polícia Federal, sete executivos – entre eles João de Teive Argolo e Ricardo Pessoa – estiveram no escritório do doleiro entre os anos de 2011 e 20122, mesmo período em que saíram vencedoras os consórcios responsáveis pelos aeroportos de Viracopos, em São Paulo, e o de Feira de Santana.
Sobre a possibilidade de “crime transcendente”, a Associação de Aviação Nacional (ANAC), disse que: “É importante ressaltar que as concessões foram realizadas por meio de leilões públicos, baseados em editais previamente submetidos a audiências públicas e com regras que visavam maximizar a concorrência. Uma dessas regras impedia que a Agência divulgasse os participantes habilitados antes de cada leilão, ou seja, os concorrentes só foram conhecidos no momento de cada leilão. O objetivo dessa estratégia foi justamente evitar eventual conluio entre os participantes”, disse, em nota.
Fonte: Tribuna da Bahia  
F7

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