Segundo a Corregedoria, a decisão foi tomada após a todas as testemunhas terem sido ouvidas. Em nota, o órgão afirma ainda que a apuração do caso envolveu oitivas de quase 60 pessoas e a conclusão "apontou indícios de autoria e materialidade de policiais militares (oficiais e praças)". No entanto, a Corregedoria acrescenta que a identidade dos policiais será mantida em sigilo para não prejudicar as investigações.
Denúncia
O juiz de Direito da Vara Única, Josemar Dias Cerqueira, é um dos autores das acusações. Em novembro de 2013, ele relatou ao G1 que o caso mais grave foi de um advogado agredido dentro da delegacia e morto em novembro de 2013, após denunciar esquema envolvendo os policiais.
Entre as vítimas das ações do grupo, aponta o magistrado, parte atua no tráfico de drogas e tem relatado há pouco tempo como acontecem as torturas feitas pelos policiais.
Agentes da 6ª CIPM são acusados de prática de invasões a casas de moradores da cidade ou de agredir cidadãos em via pública. O magistrado classifica o grupo como de extermínio e afirma que eles também formam milícias, na tentativa de controlar praticamente todo o comércio da cidade.
As informações são do G1 Bahia.
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