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28 de agosto de 2013

Caminhoneiro passa mal e morre em posto de combustíveis na BR-116 Norte; corpo ficou no local por mais de 10 horas




O caminhoneiro Alex Fubiano Santos Tavares morreu por volta das 2h30 da madrugada de (28) depois de passar mal no posto de combustíveis São Cristóvão, localizado na BR 116 Norte, em Feira de Santana. A suspeita é que ele tenha sofrido um ataque cardíaco.

Segundo informações, a vítima estava transportando uma carga de São José dos Campos, no interior de São Paulo para Fortaleza (CE), quando parou no posto. Ele foi ao banheiro e logo depois que saiu passou mal e morreu sentado em uma cadeira.

ABSURDO

Um vigilante declarou para a reportagem da Tv Subaé que ligou para o SAMU e foi orientado a procurar a prefeitura. Em seguida, ele entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pela manhã, uma médica foi enviada ao posto pela Secretaria Municipal de Saúde para cumprir o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e somente depois das 12h30 é que o corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.

A longa demora em efetuar o levantamento cadavérico provocou revolta em todos que presenciaram o fato, inclusive um policial militar que esteve preservando o local. A demora também afetou o funcionamento do posto de combustíveis, pois o banheiro foi interditado, enquanto o corpo não era retirado. "É um absurdo o descaso das autoridades com um ser humano", declarou um dos presentes.

Sobre o assunto, a reportagem do Blog Central de Polícia ouviu autoridades da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Para o delegado José Carlos das Neves, essa questão de morte natural não é de competência da Polícia Civil, pois não se trata de crime. "O DPT só pode trabalhar com a solicitação da polícia. Há um impasse que tem de ser resolvido", declarou o delegado.

O coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Renato Lacerda também corroborou as declarações do delegado José Carlos. Segundo ele, o DPT só atua por solicitação da Polícia Civil, quando os casos são constatados como crimes e citou o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) procedimento que deve ser adotado pela prefeitura.

"Existe um protocolo do SAMU, de 2012, e que lá, trata de todo o procedimento em relação a casos de morte natural, e tem que ser colocado em prática", concluiu Lacerda.

  com informações  da   Central de Polícia e Denivaldo Costa e Tv Subaé, com foto de Paulo José (Acorda Cidade).

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