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13 de julho de 2013

Criminosos presos na Rocinha (RJ) recebiam ordem de traficante que cumpre pena em presídio


Para monitorar os criminosos, os policiais usaram câmeras instaladas após o processo de pacificação, em novembro de 2011.

Mais de 30 pessoas foram presas numa operação contra o tráfico de drogas, na Favela da Rocinha no Rio. Segundo os investigadores, os criminosos recebiam ordens de um traficante que cumpre pena num presídio de segurança máxima.
A polícia chegou na Rocinha com 59 mandados de prisão. Durante as buscas, moradores foram revistados. A organização, segundo a polícia, era comandada pelo traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, que está preso desde 2011.  Ele teria dividido o tráfico na maior comunidade do país em dois grupos.
Segundo a polícia, o traficante conhecido apenas como Djalma controlava a parte de cima do morro. E David Gomes chefiava a parte de baixo.
A informação de que esses dois grupos estavam em guerra e de que haveria um confronto violento neste sábado levou a polícia a antecipar a operação.
Entre os procurados, está John Wallace da Silva, conhecido como Johnny. Ele ganhou a confiança de Nem, de acordo com a investigação, ao participar, em agosto de 2010, da invasão do Hotel Intercontinental.
Neste sábado, a polícia prendeu dois homens condenados por terem participado da ação que levou terror às ruas da Zona Sul do Rio: Vinícius Gomes da Silva e Victor Gomes Eloi. O grupo de invasores foi solto em abril deste ano por determinação da Justiça.
Os investigadores usaram 104 câmeras instaladas na Rocinha, desde o início do processo de pacificação, em novembro de 2011. Nos últimos três meses, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora monitoraram a rotina dos traficantes. Segundo a polícia, os bandidos se comunicavam em redes sociais na internet e trocavam mensagens de texto por celular para comandar pelo menos cem pontos de venda de drogas.
“A organização criminosa substituiu o modelo antigo de comunicação através de fogos, e passaram a usar a tecnologia, o que fez com que a polícia também acompanhasse essa mesma tecnologia para poder desvendar as funções e a hierarquia existentes nessa organização”, conta o delegado Ruchester Marreiros.
“É um processo de pacificação. A gente não vai conseguir mudar de um dia para o outro”, diz
Edson Santos, comandante da UPP da Rocinha.


Fonte: Jornal Nacional

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