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6 de junho de 2013

Polícia Federal tenta combater roubo de cargas na Bahia

Foto: Ilustrativa
A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã de quinta-feira (6), a Operação Piratas do Asfalto contra uma quadrilha especializada em roubos de cargas nas estradas brasileiras. A ação policial acontece em 7 estados, e são cumpridos 35 mandados de prisão (30 preventivas e 5 temporárias), além de 40 mandados de busca e apreensão. Ao todo, cerca de 200 policiais estão nas ruas cumprindo as medidas judiciais de prisão e busca e apreensão.

As investigações que levaram à identificação da organização criminosa começaram em fevereiro de 2012, em Tocantins, e permitiram às equipes de policiais identificar a rotina da quadrilha, que atuava na Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Tocantins e São Paulo. Estima-se que a quadrilha tenha, durante o período investigado, causado um prejuízo estimado em mais de R$ 50 milhões.

Além de atuarem de forma bastante violenta – abordando os caminhões ainda em movimento, realizando “emboscadas” e sequestrando os motoristas –, os criminosos também contavam com a cumplicidade de alguns caminhoneiros.  Ao monitorar os criminosos, os policiais federais acompanharam situações em que alguns motoristas responsáveis pelas cargas integravam a quadrilha e desviavam produtos para, posteriormente, registrarem ocorrências policiais.

Especializados no roubo de cargas, os criminosos usavam potentes bloqueadores de celulares - os chamados jammers - para evitar o rastreamento dos caminhões e da carga roubada. A Polícia Federal investiga ainda a possível participação de funcionários das empresas de monitoramento e segurança eletrônica no esquema criminoso.

Durante todo o trabalho investigativo, os policiais monitoraram 17 casos de roubo/furto de cargas; em algumas situações, as cargas estavam avaliadas em mais de R$ 1 milhão. Os integrantes da quadrilha não faziam distinção da carga:
roubavam desde gêneros alimentícios, eletrônicos a materiais de construção. Somente em máquinas agrícolas, a PF já recuperou um total aproximado de R$ 3,6 milhões. Nesse período, os policiais também realizaram 12 prisões em flagrante, e alguns dos detidos foram postos em liberdade, mas voltaram a ser presos por força de mandados de prisão cautelares.
Os envolvidos são investigados pela prática dos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, roubo, receptação qualificada e falsa comunicação de crime, entre outros . O nome da Operação faz referência à maneira como a quadrilha atuava, lembrando a ação de piratas.



Fonte:bocaonews.com.br




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