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9 de junho de 2012

Bandidos estão utilizando motocicletas de 50 cilindradas para cometerem crimes


Investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana afirmou para reportagem que os bandidos estão utilizando motocicletas de 50 cilindradas das marcas Shineray e Track para cometerem assaltos, tráfico de drogas e até mesmo homicídios.


“Observamos que os bandidos estão tendo preferência por essas motocicletas em razão justamente da falta de documentação estadual e de um órgão regulador tipo o Departamento de Transporte do Estado da Bahia (DETRAN). Então, eles estão roubando essas motocicletas, falsificando a nota fiscal, que é o único documento que a motocicleta tem, para quando passar em uma blitz, apenas os policiais pedem a nota fiscal, eles apresentam e ficam circulando com elas normalmente pela cidade”. Contou um investigador que não quis ser identificado.

Outro investigador afirmou ainda que os policiais tenham dificuldades na identificação desses veículos (motocicleta de 50 cilindradas), nas ruas, em razão dos veículos não serem cadastrados no órgão regulador que é o Detran e não possui placa de identificação. Com isso fica fácil para eles cometerem seus crimes e circularem tranquilamente pelas ruas”.


Regulamentação

Desde janeiro de 2011, os condutores de cinquentinhas da capital pernambucana convivem com a regulamentação do veiculo. Lá, o emplacamento de motos de 50cc é obrigatório e todos os condutores devem registrar o veiculo junto ao Detran-PE.

Para as autoridades de Recife, a ação vai possibilitar que os órgãos de trânsito punam os motoqueiros que conduzam esses ciclomotores de maneira imprudente ou irregular. O que só será possível mediante a identificação do veiculo por meio do emplacamento obrigatório.

Em abril deste ano, foi a vez de Salvador, a capital da Bahia, entrar na luta contra o mal uso desses veículos por assaltantes e bandidos. A Câmara Municipal da Capital, aprovou por unanimidade um projeto de lei que também regulamenta o uso das motos de 50cc.


Utilizando os mesmos argumentos da capital pernambucana, o vereador Alberto Braga, autor do projeto, disse que Salvador precisa regulamentar o uso das cinquentinhas. “Precisávamos disciplinar o uso deste tipo de veículo. Alguns condutores livres da identificação costumam circular sem capacete, estacionar em locais proibidos, ultrapassar semáforos colocando em risco a vida de muitos soteropolitanos”.

Com a regulamentação do seu projeto, o edil espera também que o número de crimes que são cometidos por alguns condutores que utilizam esse tipo de motocicleta seja minimizado.

Assim como Recife, Salvador também vai obrigar a moto de 50cc ser identificada por meio de uma placa traseira lacrada na estrutura do veículo de acordo com as especificações estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Feira de Santana

A realidade na segunda maior cidade da Bahia é diferente. Por aqui as motos de cinqüenta cilindradas voltaram a chamar atenção nos últimos dias, sobretudo em bairros próximos ao centro da cidade.

Segundo relato de pessoas que já foram vítimas assaltantes que conduziam cinquentinhas e também de moradores dos bairros mais afetados, bandidos ainda estão utilizando-se das facilidades na aquisição e condução destas motocicletas para realizarem assaltos e cometerem diversos tipos delitos.

Entre eles (bandidos) há um pensamento insolente e comum: acreditam que ficarão impunes já que não há legislação específica que obrigue a identificação das respectivas motos. Por conta disto, certamente, haverá mais morosidade na elucidação dos crimes cometidos. A população dos bairros atingidos está atemorizada e clama por providências emergenciais dos governantes.

, com informações  do Folha do Estado com fotos de Gleidson Santos

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